Outra invenção destacada de Bowie se chamava Ziggy Stardust, personagem encarnado pelo músico no disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Ziggy era um alienígena andrógino e bissexual, por isso Bowie tingiu os cabelos de ruivo, pôs uma maquiagem exagerada e roupas escalafobéticas com ar feminino e seguiu a turnê desse modo, acompanhado por sua banda The Spiders From Mars. Chegou uma hora que ninguém sabia quem era David Bowie e quem era Ziggy; o autor acabou por se fundir totalmente ao personagem.
Não só Bowie e seu famoso alien foram de fatal importância para a cena darkwave, mas também o T-Rex, o Velvet Underground, o ex-Stooges Iggy Pop e outros (Waiting for the Man, do Velvet Underground, e Telegram Sam, do T-Rex, por exemplo, também receberam cover do Bauhaus). O Álbum Diamond Dogs (1974), de David Bowie, é considerado pelo autor como sendo um pouco gótico,[carece de fontes] possui músicas apocalípticas e sombrias como We are the Dead. O que fez a fama do cantor foi mesmo o glam rock, movimento do qual Bowie virou um ícone, baseado nas já citadas características (androginia, temas obscuros glamurizados, roupas escandalosas etc.). Definitivamente uma ponte muito próxima para o gothic rock, o glam rock surgiu para salvar a psicodelia da defasagem, mas oficialmente acabou em 75; as bandas que ainda faziam uso do experimentalismo, um pouco da estética e temas do glam acabaram por serem intituladas como punk, por isso, talvez, em 78 o termo estivesse entrando em desgaste. Logo convencionou-se re-intitular essas bandas como bandas new wave, e a Europa ocidental tratou de divulgar o termo, já que todas as bandas surgidas na 2ª metade da década de 70 eram new wave ou nueva olla ou nouvelle vague, não importando necessariamente seu estilo musical ou sua origem; depois de um tempo, também se tornou divulgado o termo pós-punk, principalmente na Inglaterra, que seguia o mesmo conceito de rotulação das bandas novas, mas ao invés de usar a expressão new wave, os jornalistas musicais preferiam o post-punk. A seguir, já no início dos anos 80, as bandas com visual e temas mais pops passaram a ser new wave, enquanto que as mais undergrounds eram as pós punk. Ainda então, bandas da sub-cultura gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido (um bom exemplo são os The B-52's) e, para as bandas que adotaram uma tendência mais sombria acabaram por serem pejorativamente rotulados de góticos, ou darks no Brasil; o fato é que acabou pegando essas nomenclaturas em todos os casos mencionados.
Algumas bandas não assumiram o termo, e ficavam situadas tranquilamente entre esses movimentos, como Siouxsie & the Banshees e The Cure. Por outro lado, bandas com estilo musical claramente gótico, buscavam calcar sua imagem com um estilo completamente diferente, para evitar rotulações fáceis porém indesejadas. Um bom exemplo é o Fields Of The Nephilim e sua aparência de gangue criminosa do velho oeste norte-americano.
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