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05/05/2013

Riff : Lacuna Coil

Olá . Hoje eu vou falar da banda Lacuna Coil . Que eu curto pra caramba , e me inspiro bastante no visual da vocalista , ela é muito linda .

O Lacuna Coil é uma banda de metal gótico , formada em Milão em 1994 .  
Outros nomes da banda, antes de chegar ao atual, foram Sleep of Right e Ethereal. A banda é inspirada pelo imaginário gótico, e seus membros são conhecidos musicalmente por compor canções que consistem em linhas de guitarra entrelaçadas com o teclado, contrastando com vocal feminino e masculino, tornando o som bastante melódico. Apesar disso, grande parte do material mais recente possui influências em bandas como Korn e Meshuggah. De acordo com o grupo, são inspirados por bandas como Depeche Mode, Paradise Lost, Tiamat, Septic Flesh, Type O Negative e In Flames, entre outras.

Lacuna Coil, em português, quer dizer Espiral Vazia.


Era a década de 1990. Andrea Ferro e Marco Coti Zelati montavam uma banda de rock sem grandes pretensões. Apesar do estilo não ter uma cena forte em Milão, a banda Sleep of Right chegou a gravação da primeira demo com Ferro nos vocais, Claudio Leo na guitarra, Marco Coti Zelati no baixo e Forti na bateria. A sonoridade surpreendia os jovens integrantes. Mas ainda faltava algo para completar a proposta da banda.
Cristina Scabbia, namorada de Zelati, foi indicada por ele para gravar alguns vocais complementares. Cristina não tinha contato nem experiência com o heavy metal, mas já havia feito participações em projetos com dance music. Foi ai que a história da banda começou a mudar. As faixas "Shallow End" e "Frozen Feeling" ganharam o brilho da voz suave de Cristina no som da banda italiana.

A sonoridade do instrumental ousado e inovador, o contraste grave de Ferro somados aos agudos de Scabbia, chegaram à gravadora Century Media, que acreditou no potencial e abriu as portas dos estúdios para os jovens milaneses. Era a grande oportunidade da banda.

O som ficou mais lento e os arranjos polidos destacaram as influências góticas. O nome também foi mudado para Lacuna Coil. A Itália, com pouca tradição no rock, lançava ao mundo uma banda das mais competentes e sofisticadas da cena atual.
Em 1998, chegava às lojas um EP intitulado Lacuna Coil. A banda já garantia sua presença no festival alemão Wacken, tocando ao lado de The Gathering e Moonspell. Depois da terceira apresentação, o baterista e o guitarrista deixaram a banda, os músicos do Moonspell foram convidados a participarem com Lacuna Coil até o final da turnê. Um tecladista ainda foi adicionado para a excursão seguinte. Porém, a idéia não foi aprovada pelos outros integrantes. Já na Itália, Cristiano Mozzati foi convidado para a bateria. Cristiano Migliore passou a ser o guitarrista.

In a Reverie foi o primeiro trabalho, que trazia um instrumental refinado e a voz de Cristina Scabbia. Em 1999, os italianos foram uma das principais atrações do festival holandês Dynamo Open Air, e do Gods of Metal, da Itália. O grupo contou ainda com as excursões ao lado de Grip Inc. e Skyclad. Bandas de estilos diferentes e muito mais experientes, que ajudaram o Lacuna Coil a aprimorar a própria técnica e aprender com outros músicos.

No início de 2000, o grupo prepara o segundo EP da discografia, intitulado Halflife, que fora lançado em março. Tal EP rendeu à banda a primeira turnê européia como atração principal. Concertos como o de Londres ficaram marcados, pois os ingressos foram esgotados. O EP incluía a faixa "Senzafine" cantada em italiano. No mesmo ano, em outubro, a banda começa a gravar o álbum Unleashed Memories, sendo lançado em 29 de janeiro de 2001. E esse foi um ano intenso de turnês para a banda, começando com uma excursão européia com Theatre of Tragedy ao longo de janeiro e fevereiro. Eles também são incluídos no metal de Odyssey fazendo turnê com Dimmu Borgir, Nevermore, In Flames e Susperia, tocando treze datas ao longo da Europa. Em abril, voltam à Itália para uma série de concertos.

Depois do retorno de uma turnê pela América e uma parada para o Natal, a banda começa a trabalhar no terceiro álbum de estúdio. Os próximos meses são dedicados dentro a maior parte para ensaiar e escrever canções. Em abril de 2002, a banda trabalha em pré-produção em Milão, com o produtor e amigo de longa data Waldemar Sorychta e em 17 de abril eles entram no estúdio de Woodhouse na Alemanha e começam gravação do álbum que trará reconhecimento global para eles. Comalies é o título que a banda escolhe para esse novo álbum, lançado em setembro de 2002. Ele é mais pesado e mais dinâmico que o Unleashed Memories, tendo muitas críticas positivas e ótima repercussão dentre os fãs. Nesse trabalho foram adicionados sintetizadores que davam um ar saudosista às canções, deixando um pouco, a antiga proposta. As faixas eram bastante diferentes entre si, o que provou o amadurecimento da banda e repercutiu de forma extremamente positiva no cenário underground.
No restante de 2002, e em 2003 a banda faz várias turnês na Europa e EUA, e grava o vídeo musical da canção "Heaven's a Lie", que se torna uma das mais tocadas na Itália. Em 2004, a banda assina com a gravadora Century Media, e continua fazendo turnês por várias partes do mundo. Também gravam mais um vídeo musical, agora de "Swamped", que também é incluída na trilha sonora do filme Resident Evil Apocalypse. No final desse ano, a banda começa a trabalhar em um novo álbum.


Membros atuais
Cristina Scabbia - vocalista
Andrea Ferro - vocalista
Cristiano Migliore - guitarrista
Marco Biazzi - guitarrista
Marco Coti Zelati - baixista
Cristiano Mozzati - baterista


Álbuns de estúdio
In a Reverie (1999)
Unleashed Memories (2001)
Comalies (2002)
Karmacode (2006)
Shallow Life (2009)
Dark Adrenaline (2012)



04/05/2013

GARAGEM DO ROCK : HEAVY METAL , METAL & GOTHIC

Heavy Metal é um dos meu generos preferidos . 

De meados até o final dos anos 1990 surgiu uma nova onda de bandas de metal nos Estados Unidos, que pegavam como inspiração o metal alternativo e sua mistura de gêneros.165 O "nu metal" de bandas como Slipknot, Linkin Park, Limp Bizkit, Papa Roach, P.O.D., Korn e Disturbed, incorporou elementos que iam desde o death metal até hip hop, muitas vezes incluindo DJs e vocais ao estilo rap. O nu metal ganhou o mainstream através de uma grande rotação na MTV e introdução do Ozzfest de Ozzy Osbourne em 1996, que levou a mídia a comentar sobre um possível ressurgimento do heavy metal.166 Em 1999, a Billboard registrou que existiam mais de 500 programas de rádio voltados ao metal nos EUA, quase três vezes mais do que dez anos antes.167 Mas mesmo com o nu metal popular, os fãs do metal tradicional não abraçaram totalmente o estilo.168 No início de 2003, a popularidade do movimento já estava em declínio apesar de várias bandas, como o System of a Down
Metallica, Anthrax, Megadeth e Slayer.119 Três bandas alemãs, Kreator, Sodom e Destruction, tiveram papel crucial na vinda do gênero para a Europa. Outros, como os californianos da região de São Francisco do Testament e Exodus, o Overkill de Nova Jérsei e o Sepultura de Minas Gerais, também tiveram impacto significativo. Mesmo que o thrash tenha começado como uma cena underground—e permanecido assim em grande parte por quase uma década—as principais bandas do movimento já começavam a atingir um público mais vasto. O Metallica chegou ao top 40 das paradas da Billboard com Master of Puppets (1986); dois anos depois, o álbum ...And Justice for All chegou a sexta posição, enquanto Megadeth e Anthrax conseguiram chegar ao top 40.120


Embora com menos sucesso comercial do que o resto do Big Four, o Slayer foi responsável pelo disco considerado definitivo do gênero: Reign in Blood (1986). A crítica da Kerrang! o descreveu como "o álbum mais pesado de todos os tempos" Duas décadas depois, a Metal Hammer o nomeou como melhor álbum dos últimos vinte anos.  Duas características pouco louváveis da banda são o grande número de fãs skinheads neonazistas e as constantes acusações de promover a violência e cultuar temas nazistas em suas canções.



No início dos anos 1990, o thrash chegou ao seu ponto máximo de sucesso, desafiando e redefinindo o mainstream do metal.124 Em 1991, o Metallica com seu álbum autointitulado (conhecido por muitos como Black Album), chegou ao topo das paradas da Billboard.125 O Megadeth com Countdown to Extinction (1992) chegou a segunda posição,126 Anthrax e Slayer conseguiram o top 10.127 Bandas mais regionais, como o Testament e Sepultura conseguiram chegar ao top 100.






Black Metal 


Power Metal



Doom e Gothic Metal 

Metal Alternativo 

Metal Nu 

Death Metal 

Thrash Metal 


O metal voltou a popularizar-se nos anos 2000, principalmente na Europa continental. No novo milênio, a Escandinávia emergiu como uma área produtora de bandas inovadoras e de sucesso, enquanto Bélgica, País Baixos e especialmente Alemanha, foram os mercados mais importantes.170 Se estabeleceram bandas continentais que colocaram vários álbuns no top 20 das paradas alemãs entre 2003 e 2008, como a banda finlandesa Children of Bodom,171 os noruegueses do Dimmu Borgir,  alemães do Blind Guardian173 e suecos do HammerFall


A História do Metal é muito longa .... tem muita coisa pra falar sobre Metal, Aguardem ! 


O Gothic Metal  é um gênero do heavy metal que evoluiu do death/doom metal, e caracteriza-se por seu clima melancólico e um enfoque sombrio em temas como religião, sexualidade e morte. Muitas das bandas do gênero utilizam elementos da música erudita como coros e orquestras (produzidos, na maioria das vezes, por sintetizadores) e vocais líricos. Alguns acreditam que pesar de possuir influência do rock gótico, o gothic metal não é um tipo de música gótica, pelo fato da subcultura gótica nunca ter tido nenhuma relação com o metal até então. O termo foi cunhado por Nick Holmes, vocalista do Paradise Lost e o álbum Icon lançado em 1993 pela banda, já apresentava essa sonoridade.

o gothic surgiu em 1990 , nos EUA e na EUROPA . 

Tem bandas que não são consideras gothic metal ... como Evanescence , Nitghtwish  


Góticos e o gothic metal
O metal gótico atraiu muitos neófitos para a cena gótica. Entretanto, ele foi também alvo de críticas por parte de veteranos dessa mesma cena. Uma parcela dos "antigos góticos" desaprovam o gothic metal pelo fato da raíz do estilo ser o metal. O metal é considerado por eles um estilo machista e misógino. Entretanto, trata-se de um preconceito infundado posto que o metal carece de ideologia própria e unificadora que possa ser entendida de tal forma. Há também os acreditam que sua ênfase na agressividade de guitarras "pesadas" não seja condizente com a "alma feminina" da cultura gótica. Argumentam também que o fato de algumas bandas serem introduzidas à mídia muito facilmente tende por acabar classificando toda banda que tenha vocais femininos e instrumentos sinfônicos como uma banda gótica.


Em breve terá mais coisas sobre esse mundo gótico e metaleiro .




By Classic Rock

30/04/2013

Anos 80

Os anos 80 ficaram conhecidos como a "Década Perdida" na América Latina, devido a estagnação econômica vivida pela região durante a época. Crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa e baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). No Brasil ocorria o fim do chamado “Milagre Econômico”, dada a época de excepcional crescimento econômico ocorrido durante a ditadura militar. No resto do mundo representou o fim da "Idade industrial" e início da "Idade da Informação". Talvez por isso um momento bem propício para o surgimento do gênero musical em questão e seus parentes próximos mais eletrônicamente dispostos, (Metal Industrial, EBM, Synthpop e etc.) já que a Disco Music(que já havia enfraquecido), a House Music e a maioria dos outros tipos de música eletrônica se apoiavam em diversão apenas, tratando qualquer assunto sério com subjetividade (o amor é sempre mais bem visto para tema nesses moldes) e concebendo experimentalismo dançante para festas e clubes. Mas partindo desse princípio podemos achar raízes para a "Darkwave" sim, de algum modo. Com o surgimento da MTV muitos artistas ligados ao "Gothic Rock" tiveram vários clipes veículados, o que ajudava na divulgação de seu trabalho. David Bowie, influênciado pela Disco Music, lançou o álbum Let´s Dance. Voltou ao loiro, usava topete e ternos coloridos; Que também eram uma característica dos "New Romantics". O movimento New Romantic, conhecido também como "Romo", era um estilo musical e de moda surgido nos anos 80 na Inglaterra. Posterior ao estilo New Wave (fim dos anos 70), estilo este que acabou se dividindo entre New Romantic, Gothic Rock e movimentos Post-Punk. Da influência de Bowie ainda se pode dizer muito, tanto em música como em outros aspectos da subcultura. É muito provável que góticos usem Ankhs só por causa dele. No filme "Hunger/Hunger–Fome de Vida", Bowie interpreta um vampiro e usa um exemplar afiadíssimo para ferir a jugular de sua vitimas já que não tinha dentes afiados. Essa imagem também ficou marcada pelo fundo musical de quando ele saí à caça de uma presa com sua companheira ao som de "Bela Lugosi´s Dead", da banda Bauhaus.

O rock em veludo negro

Já na década de 1950 algumas bandas assumiam um tom macabro de encenação com o rock n' roll, inspirados nos filmes de horror da época e os clássicos de outras épocas - o que mais tarde seria utilizado por bandas de death rock e psychobilly. A diferença para o rock gótico é que a influência vem mais de filmes expressionistas que tinham uma preocupação com a ambientação, o pavor, a atmosfera sufocante. E os filmes genéricos feitos a partir de clássicos (como A filha de Drácula, Jovem Frankenstein, O retorno de Drácula etc.), exibidos em drive-ins, e os filmes B é que estão presentes na cena death. A relação entre as duas coisas é óbvia, esses filmes tinham um caráter irônico, não eram apenas sustos, acabavam por serem divertidos, engraçados mesmo. E o grande forte do death rock é a sua ironia, o humor negro. A estrutura musical dos anos cinqüenta também foi aproveitada.

Nos anos 60 se iniciou uma fase de criação incrivelmente psicodélica no rock, talvez graças ao bem sucedido, disco dos Beatles. O Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band era altamente colorido e experimental, onde foram usadas técnicas que nem eram imaginadas na época para fazerem uma banda de quatro pessoas soar como uma orquestra inteira, instrumentos e sons diferentes, e as faixas foram imendadas umas nas outras. De outro lado bandas como os Rolling Stones mergulhavam em uma atmosfera mais requintada de diabolismo e decadência humana. Their Satanic Majesty's Request, dos Stones, tinha uma abordagem sombria e perturbadora; um exemplo é a música Paint it Black do grupo, que possui vários covers de bandas da subcultura gótica, um clássico melancólico onde Mick Jagger canta querer pintar tudo de preto e vê seu mundo se rendendo a essa cor. Poucas outras bandas da época escaparam da chuva de flores, paz e amor que os hippies evocavam sobre os anos 60, as que conseguiram fizeram de sua missão perturbar a mente de quem quisesse ouvir. Os Stones teriam que competir pelo título de majestade satã se o quisessem só para eles; na metade da década surge o Velvet Underground. Graças ao empurrão de Andy Warhol, rei da pop art, a banda se tornou um grande sucesso. Embora Andy tenha achado que seria uma boa idéia inserir a modelo Nico na banda ela realmente não se integrou muito. O primeiro disco recebeu o nome de Velvet Underground and Nico (cuja famosa capa desenhada por Andy, era uma banana), e após ele a modelo abandonou o grupo e migrou para uma carreira solo, com músicas igualmente melancólicas e sinistras. Andy Warhol acabou também por perder o interesse pela banda, mas a evocação de violência, vicio em sexo e drogas e todo tipo de perdição tinha que continuar, outros membros da banda já assumiam os vocais, mas Lou Reed acabou por tomar a frente. Em 1970 quando deixou a banda para seguir carreira solo ela se deu por extinta. Também o The Doors teve influência na música gótica; Jim Morrison se proclamou o "Rei Lagarto" dizendo que podia fazer o que queria, inclusive era muito cogitada o fato de tocar o que não se pudesse onde diziam que não se devia tocar. Ray Manzarek convenceu seu tímido amigo Jim que suas poesias dariam belas canções, enquanto ele tocava teclados, Robby Krieger guitarra, John Densmore bateria, e Jim ficou nos vocais. Jim Morrison demorou a se soltar, mas a bebida e as luzes da ribalta o fizeram, e em pouco tempo lá estava ele sendo expulso do Whisky a Go Go por tocarem The End, música cuja letra diz "Quero estuprar minha mãe e matar meu pai". Mais tarde, já famosos, participavam ao vivo do Ed Sullivan Show, onde eram vetados em uma parte de Light my Fire; sugeriram que ele não dissesse "menina não poderíamos estar mais chapados", se ao invés poderiam dizer "estar melhores". Mas Morrison não deixou por menos: cantou a letra como era. Sempre no mesmo caminhos em que os hippies espalhavam flores muitas outras bandas trilharam morte, desespero e polemica até os anos 70.

David Bowie e o glam rock

Nos anos seguintes, não se sabia mais para onde ir em termos psicodélicos. Foi então que um estilo de temas igualmente polêmicos aos daquelas bandas perturbadoras dos 60 e com uma nova e apelativa estética apareceu. Cheio de plataformas altas, maquiagem, brilhos e cílios postiços, o glam rock ganhou o território norte-americano, talvez graças às bonecas de Nova York, o The New York Dolls. A banda fazia um rock simples e básico, que posteriormente seria chamado de proto punk; porém sua estética feminina era o que chamava mais atenção: roupas de mulher, batom e maquiagem borrados em marmanjos de voz grossa e corpo peludo. A diferença entre eles e os personagens de David Bowie eram bem vísiveis. Mas foi assim que O glam ou kitsch foi trazido da Inglaterra para os Estados Unidos.

Outra invenção destacada de Bowie se chamava Ziggy Stardust, personagem encarnado pelo músico no disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Ziggy era um alienígena andrógino e bissexual, por isso Bowie tingiu os cabelos de ruivo, pôs uma maquiagem exagerada e roupas escalafobéticas com ar feminino e seguiu a turnê desse modo, acompanhado por sua banda The Spiders From Mars. Chegou uma hora que ninguém sabia quem era David Bowie e quem era Ziggy; o autor acabou por se fundir totalmente ao personagem.

Não só Bowie e seu famoso alien foram de fatal importância para a cena darkwave, mas também o T-Rex, o Velvet Underground, o ex-Stooges Iggy Pop e outros (Waiting for the Man, do Velvet Underground, e Telegram Sam, do T-Rex, por exemplo, também receberam cover do Bauhaus). O Álbum Diamond Dogs (1974), de David Bowie, é considerado pelo autor como sendo um pouco gótico,[carece de fontes] possui músicas apocalípticas e sombrias como We are the Dead. O que fez a fama do cantor foi mesmo o glam rock, movimento do qual Bowie virou um ícone, baseado nas já citadas características (androginia, temas obscuros glamurizados, roupas escandalosas etc.). Definitivamente uma ponte muito próxima para o gothic rock, o glam rock surgiu para salvar a psicodelia da defasagem, mas oficialmente acabou em 75; as bandas que ainda faziam uso do experimentalismo, um pouco da estética e temas do glam acabaram por serem intituladas como punk, por isso, talvez, em 78 o termo estivesse entrando em desgaste. Logo convencionou-se re-intitular essas bandas como bandas new wave, e a Europa ocidental tratou de divulgar o termo, já que todas as bandas surgidas na 2ª metade da década de 70 eram new wave ou nueva olla ou nouvelle vague, não importando necessariamente seu estilo musical ou sua origem; depois de um tempo, também se tornou divulgado o termo pós-punk, principalmente na Inglaterra, que seguia o mesmo conceito de rotulação das bandas novas, mas ao invés de usar a expressão new wave, os jornalistas musicais preferiam o post-punk. A seguir, já no início dos anos 80, as bandas com visual e temas mais pops passaram a ser new wave, enquanto que as mais undergrounds eram as pós punk. Ainda então, bandas da sub-cultura gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido (um bom exemplo são os The B-52's) e, para as bandas que adotaram uma tendência mais sombria acabaram por serem pejorativamente rotulados de góticos, ou darks no Brasil; o fato é que acabou pegando essas nomenclaturas em todos os casos mencionados.

Algumas bandas não assumiram o termo, e ficavam situadas tranquilamente entre esses movimentos, como Siouxsie & the Banshees e The Cure. Por outro lado, bandas com estilo musical claramente gótico, buscavam calcar sua imagem com um estilo completamente diferente, para evitar rotulações fáceis porém indesejadas. Um bom exemplo é o Fields Of The Nephilim e sua aparência de gangue criminosa do velho oeste norte-americano.

Os caminhos do rock gótico

Embora originalmente considerado um rótulo para um número pequeno de bandas de rock/pós-punk, o rock gótico possui, hoje, um espectro bem maior - abrangendo em si o Death Rock, a Música Industrial e até algumas bandas da new wave, por exemplo. Enquanto a maioria das bandas punk focava um estilo agressivo, as primeiras bandas góticas eram mais pessoais e introvertidas, com elementos de movimentos literários como horror gótico, romantismo e niilismo. As primeiras bandas consideradas góticas foram: Joy Division,1 Siouxsie and the Banshees,1 The Cure,1 Bauhaus,1 etc. Embora, como já foi dito, nem todas aceitem de bom grado o termo.

O Bauhaus é considerada a banda pioneira do estilo. Surgiram em meados de 78. Bela Lugosi is Dead é um épico com nove minutos de duração, seu single foi lançado pelo selo independente Small Wonder. Bela Lugosi foi um ator que ficou marcado pela interpretação do clássico Drácula, de Bram Stoker. Apesar de não ter sido exatamente um sucesso de vendas, a música definiu tudo aquilo que seria o rock gótico (guitarras fálicas distantes do resto dos instrumentos e um vocal que se mistura a todo o resto como que solto no espaço), e se manteve nas paradas independentes da Inglaterra por anos e anos. Como já foi dito, a ausência de cores e o inconformismo vinham da desconfiança no futuro, graças ao período nuclear da guerra fria, da cortina de ferro, e de crise econômica. Como se pode ver realmente, uma situação propicia para obscuridão e não para louros! A voz e os trejeitos de Peter Murphy, onde se via um comportamento meio glam (influências diretas dos primeiros álbuns solo de Iggy Pop, produzidos por seu amigo David Bowie) é uma presença forte e contribuiu para o culto da banda. O primeiro álbum do Bauhaus foi In the Flat Field, mas o segundo, de 81, Mask, revelou uma maior ambição musical dos pais do gothic rock. Os elementos eletrônicos, metais, misturados à já conhecida fórmula dark gerou um álbum considerado por alguns como ainda melhor que seu predecessor, e que teria dado origem ao que alguns chamam de darkwave. Ainda e talvez entre as bandas mais conhecidas, até pelos não aprofundados no cerne gótico, além de Bauhaus, estejam ainda The Cure e Joy Division.

Robert Smith liderou a banda, inicialmente chamada The Easy Cure, e permaneceu nela desde sempre. Seu estilo é algo um tanto indefinível, mas como já foi citado, nem todas as bandas góticas se definem assim. Pós punk era uma definição bem usada - por surgir depois do auge do punk rock. Na verdade o Cure teve várias fases. O primeiro álbum Three Imaginary Boys, de 1979, teve uma turnê de promoção que os levou a serem convidados para serem a banda de suporte para a banda Siouxsie And The Banshees, banda também bastante conhecida na cena punk e pós punk, com o vocal feminino de Siouxsie Sioux. Robert Smith fora o guitarrista da banda durante sua fase punk; poucas bandas conseguiram fazer uma transição de fases tão bem quanto os Banshees, saindo do punk e se tornando um exponencial gótico. Boys Don't Cry, quando foi lançado em 1980, não obteve o sucesso esperado; só em 1986 tornou-se um hino da banda. Músicas como Friday I´m in Love e A Letter to Elise, foram outros de seus grandes sucessos, já nos anos 90. A música dos The Cure tem sido categorizada como rock gótico,2 subgénero do rock alternativo, como uma das principais bandas, no entanto, Robert Smith disse em 2006 que, "é patético quando o gótico ainda se cola ao nome The Cure", considerando o sub-género "incrivelmente estúpido e monótono. Verdadeiramente lastimoso"

Outros estilos incorporados à cena


O gothic rock/darkwave é com certeza a música e um dos elementos que mais caracteriza a cena gótica. Mas com a sua evolução outros estilos musicais foram se integrando mais à subcultura e se fundindo mais a ele, que embora possam às vezes ser abordados de maneira distinta já parecem também coisas inseparáveis uma das outras.

Quando exportado para os americanos o rock gótico chegou da Inglaterra para se tornar o death rock. Na Inglaterra a Batcave, club centro da disseminação desse estilo, abrigava noites regadas ao som de bandas como o Specimen e o Bauhaus. Nos Estados Unidos o estilo também ganhou várias casas e uma contraparte típica, o Christian Death. Talvez por isso os dois estilos sejam tão inseparáveis e se diz que são irmãos que se detestam, mas se amam no fim das contas. Mas as bandas como essas podiam se encaixar perfeitamente no rótulo gótico. Enquanto que o death rock, como é conhecido hoje, é povoado de zumbis, humor negro, carnificina, ferimentos, necrofilia e todo tipo de brincadeira com a morte, inspirado em filme de terror de orçamento baixo. Exemplos de bandas são: Misfits (também ligados ao punk rock), Samhain, 45 Grave, Zombina and The Skeletones, Cinema Strange (Ver Death rock).

Um advento que tomou a cena alternativa de 1990 era chamado Industrial, esse tipo de música já havia sido muito bem vindo pelo gótico no fim dos anos 80, a paixão pelo sombrio novamente fez a união. Os góticos, como se sabe, podem olhar para o passado com uma nostalgia irônica, (pois a era vitoriana é transformada em um ambiente muito propício e aconchegante para isso, mas como se sabe, as coisas não são bem assim) já o industrial olha para o futuro com um pessimismo baseado no presente. O industrial legitimo era um acontecimento musical que já havia acontecido vinte anos antes mais ou menos. Eram trabalhos que colocavam em questão até que ponto existiria musicalidade, na arte de fazer barulho. Os artistas desse movimento podiam usar qualquer coisa que fosse ruidosa, alterada e misturada eletronicamente de forma desincronizada para parecer com nada que fosse entretenimento à cultura popular. Podem ser citados aqui os experimentalistas eletrônicos do Cabaret Voltaire, a cozinha destruidora de Monte Cazazza e os concertos que mais pareciam um ataque à queima roupa do Throbbing Glistle. Dessa forma a música underground dançante feita para animar clubs de meados de 90 recebeu o rótulo de Industrial também, “ A única coisa que temos em comum é o fato haver barulho na minha música e também haver barulho na deles”, diz o vocalista do Nine Inch Nails (banda que propagou o gênero), Trent Reznor. O gótico preza o feminino, ou o andrógino, a beleza, o poético, o teatral, etc. e a música eletrônica industrial é agressiva, masculina, raivosa, barulhenta, informatizada, cientifica e etc. e tal. Logo se percebe uma união onde os opostos se completam então. Dessa mistura surgiram os cybergoths e rivetheads, ambas as subculturas são centradas em música eletrônica mas também são associadas a música gótica que de forma pura é um tipo de rock.

Gothic rock/metal

Gothic metal (também conhecido como goth metal ou metal gótico) é um gênero do heavy metal que evoluiu do death/doom metal, e caracteriza-se por seu clima melancólico e um enfoque sombrio em temas como religião, sexualidade e morte. Muitas das bandas do gênero utilizam elementos da música erudita como coros e orquestras (produzidos, na maioria das vezes, por sintetizadores) e vocais líricos. Alguns acreditam que pesar de possuir influência do rock gótico, o gothic metal não é um tipo de música gótica, pelo fato da subcultura gótica nunca ter tido nenhuma relação com o metal até então. O termo foi cunhado por Nick Holmes, vocalista do Paradise Lost1 e o álbum Icon lançado em 1993 pela banda, já apresentava essa sonoridade.