Foi as que eu mais me identifiquei !
GREASERS
Greasers eram uma subcultura de etnia predominantemente branca que se originou nos anos de 1950 entre os jovens do nordeste e sul nas guangues de rua dos Estados Unidos. O estilo e a subcultura então se tornaram popular entre outros tipos de pessoas, como uma expressão de rebeldia.
Nos anos de 1950 e início de 1960, esses jovens foram conhecidos como ''hoods''. O nome greaser surgiu de seus penteados "greased-back" (engraxado para trás), que incluiu pentear o cabelo com cera capilar, gel de cabelo, cremes, tônicos ou pomada. O termo greaser (lubrificador ou engraxate em português, nessa acepção pode ser traduzido como mecânico) reapareceu depois como parte de um ressurgimento da cultura popular dos anos 1950. Uma das primeiras manifestações desse ressurgimento foi num comercial de televisão americano de 1971, 7 Up, que apresentava um greaser de 1950 dizendo: "Ei lembra de mim? Eu sou o anjo adolescente!". A música Sha Na Na também desempenhou um papel importante no ressurgimento.
Embora a subcultura greaser for amplamente um fenômeno jovem americano, havia subculturas similares no Reino Unido, Austrália e Suécia. Nos anos 1950 britânicos, os equivalentes foram os ton-up boys, de quem se desenvolveram os rockers nos anos 1960. Membros de subculturas rivais no Reino Unido, tal como os skinheads, às vezes referiam se aos greasers simplismente como graxa.
Ao contrário dos rockers britânicos que foram exclusivamente motociclistas, os greasers americanos foram conhecidos mais por seu amor ao carros hot rod, não necessariamente motocicletas, apesar de ambas subculturas serem conhecidas por serem fãs do rock'n'roll dos anos 1950 e da rockabilly.
Itens de vestuário normalmente usado pelos greasers incluem: Camisetas brancas ou pretas (frequentemente com as mangas arregaçadas); camisas brancas (como uns "casacos"); camisas clássicas ringers T-shirts (em inglês); camisas de malha italianas; camisas "estilo-o-papai" (daddy-o-style); jaquetas de trabalho preta, azul ou caqui; casacos preto ou marrom; jaquetas jeans Levi; jaquetas de couro; 501 jeans da Levi (com as mangas aregaçadas em qualquer parte entre 1-4 polegadas) e calças de sarja de trabalho largas de algodão.
Os calçados típicos dos greasers incluiam: botas de motociclistas; tais como botas de arreio ou botas de engenheiro; botas militares; Winklepickers ("apanhador de caramujo" em português); Brothel creepers ("trepadeira de bordéis" em português), botas de vaqueiros e All-Stars da Converse. Acessórios comuns incluiam bandanas, chapéus de aba curta (como os Fedora), boinas ou bonés chatos (como o coppola) e carteiras de corrente.
Os penteados típicos incluiam: o penteado pompadour; o "bunda de pato" (Duck's ass) e mais penteados para trás entilo Folsom. Esse penteados foram mantidos no lugar com gel de cabelo e às vezes como a pomada Brylcreem.
PUNKS
A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela subcultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a subcultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, piercings, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou Spike (espetado dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lápis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.
A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta subcultura que não têm interesse algum ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk').
As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A ideia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do estereótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com frequência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e consequentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.
Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e consequentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.
Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.
HEADBANGERS
O visual chamado de "old school" (velha guarda, em uma tradução mais aberta) é composto de camiseta preta de banda ou não, calça jeans justa (rasgada ou não) ou preta (normalmente de couro), tênis cano alto, geralmente branco ou coturno militar de couro e acessórios "opcionais" como um colete feito a partir de uma jaqueta jeans, geralmente com patches de bandas, cinto, braceletes (spikes), pulseiras e gargantilhas. Em épocas de clima frio, jaquetas de couro ou jeans com "patches" também fazem parte do visual e claro, o cabelo comprido com corte reto, pois o cabelo desfiado ou repicado era mais atitude Hard Rocker do que Heavy Metal.
Rob Halford, da banda de heavy metal Judas Priest "inventou" um visual de couro com rebites para os metalheads. Antes disso, pode se observar que o visual adotado era um visual "hippie". Halford viu que os "hippies" nada tinham a ver com o Heavy Metal, e inspirado pelas roupas usadas por Motociclistas (jaqueta de couro, calça de couro e botas), e vendo a polêmica que o Heavy Metal criou, adotou esse visual. Conforme foi tornando-se famoso, o Heavy Metal foi sendo envolto em uma aura de "misticismo" no qual se colocava este estilo como extremamente machista e satânico. Muitos "headbangers" adotaram partes do visual de couro com rebites de Rob Halford, como as correntes, spikes, gargantilhas, cintos de balas entre outros, pois estes dão uma certa agressividade ao visual. O visual descrito acima remete principalmente à NWOBHM e ao surgimento do Thrash Metal na baía de San Francisco, nos Estados Unidos. Porém o visual Thrasher apelava mais para o Jeans claro do que para o couro, que ficou sendo usado mais entre os fãs de Heavy Metal clássico.
Já no fim dos anos 80 e início dos anos 90, com a ascensão de vertentes como o Doom Metal, Gothic Metal e o Black Metal vindos da Europa, principalmente da Escandinávia, tornou-se popular o uso de coturnos e sobretudos. Os coturnos são muito populares entre os Headbangers. O cinturão de balas e a calça camuflada, acessórios que remetem ao militarismo e demonstram a força do Metal como se fosse uma Milícia, fato retratado em músicas como Metal Militia do primeiro disco do Metallica (1983).
Nos Estados Unidos surgiu na década de oitenta um estilo influenciado pelo Thrash Metal, porém mais extremo que é o Death Metal, que adota visual mais simples do que o Black Metal, porém mais agressivo do que o Thrash Metal, usando couro, jean escuro, coturno e cinturão de balas.
GÓTICOS
As verdadeiras raízes da subcultura gótica podem ser achadas inicialmente nos anos 40\50 na cultura beat.
Os beats eram pessoas com gosto pelo que outrora fora conhecido como cabaré (na época dos grandes artistas e pensadores franceses), ou seja, ambientes boêmios, onde conversavam, bebiam, fumavam, apreciavam saraus e ouviam boa música (jazz underground e posteriormente rock). Tudo excessivamente. Tanto que os óculos escuros foram adotados ao estereótipo Beat, junto com as roupas predominantemente escuras e boina preta, por causa da fumaça.
Os cabelos eram compridos (porém mais curtos que os dos Hippies) e e eram comuns um tipo de cavanhaque bem aparado em linha ao longo do queixo. Nos Estados Unidos o movimento se tornou menos "intelectualizado", e mais junkie e desleixado. O primeiro uso do termo "Beat" ou "Beat generation" teria sido feito por Jack Kerouac no final dos anos 1940. Mas o termo só se popularizaria nos anos 50. Passou também a ser um movimento pop e "comercializável" de 57 a 61. Mas suas origens remontam ao underground dos cafés parisienses do pós-guerra. Daí vem o termo "estudante de arte existencialista e parisiense" para a postura Beat.
O Termo "Beatnik" foi cunhado pela imprensa, misturando Beat a Sputnik (primeiro satélite russo no espaço sideral). Os Beatniks nos 60's eram mais apolíticos ( e/ou pacifistas ), existencialistas, cool, sua poesia e música contemplava tanto o lado obscuro quanto hedonista e urbano da boemia. Porém o que era um movimento underground acabou em decadência com sua comercialização. Da diluição desse movimento surgiram talvez outros dois, o hippie e o punk]beat, ou glam punk.
Os Hippies formaram movimento politizado, expressivo (not cool), de visual colorido e cabelos muito longos. A parte do Beat que permaneceu no Hippie foi a religiosidade alternativa, muitas vezes orientalista, o "alternativismo", e alguns estilos musicais. Isso é bem o estilo de artistas que conhecemos muito bem, como Jimi Hendrix, porém não fazia a cara de outros como Iggy Pop. Uma parte dos Beats, claro, não se tornou Hippie, por discordar de suas tendências, e seguiu outros caminhos.
Logo, surge esse outro lado da ramificação temos a explosão do Glam e Glam punk. Com temáticas e abordagens mais profundas, líricas e adultas. Podemos então citar o Velvet Underground em Nova Iorque, os Stooges em Detroit e o The Doors em Los Angeles. O Velvet Underground glamouriza o decadentismo urbano, sem esperanças e floreios, para cena pop. Em 1970, surge em Nova Iorque o grupo New York Dolls com um rock crú e simples, em performances bombásticas travestidos de mulheres. "Ora, se as mulheres conquistaram o direito de se vestirem como homens, por que não?"
A temática chamou a atenção de David Bowie que a levou para o outro lado do atlântico. Junto a Marc Bolan do T-Rex, e o Roxy Music de Brian Eno e Bryan Ferry, Bowie se tornou referência mundial do Glam rock.
A abordagem do Glam Rock era basicamente o esteticismo e dandismo de Oscar Wilde e Baudelaire atualizado para os anos 70. A decadência do homem e da sociedade urbana e suas perversões hedonistas, a artificialidade, o pré-moldado, o poserismo, enfim decadence avec elegance (decadência com elegância). Dizer que Glam rock é apenas cores e purpurina é tão superficial quanto dizer que o Gótico é se vestir de preto.
A temática do Glam trazia através de músicas brilhantes (tanto em letra como melodia) a melancolia da condição humana e de temas soturnos, basta ver suas traduções. Mesmo esteticamente o Glam preservava um lado noir (sombrio). Algumas bandas como Bauhaus e Specimen, que deram origem a música gótica, não se diferenciam em quase nada das bandas incluídas no glam rock quanto à sua sonoridade. A atitude do Glam de androginia era mais do que Rockers durões, Mods (uma variante dos beats cuja diluição daria origem aos skinheads do lado mais durão e na evolução continua a transição para o Glam rock) e os Hippies conservadores estavam preparados. Era uma inversão. Além do mais naquela época nem se via mais o que fazer em termos de psicodelia, foi quando o Glam chegou e virou a cabeça de adolescentes que queriam também se vestir iguais aos seus ídolos. E a influência beat permanecia viva através do Glam.
Assim New wave e Pós-punk (Póstumo ao punk) seriam os termos usados para classificar estas bandas originalmente chamadas de punk antes que o termo "punk" atingisse o fim de seu auge. Simultaneamente algumas destas bandas são afiliadas a sub-cultura Gótica. Na verdade com o tempo, o termo New Wave passou a ser utilizado para as bandas mais pops e Pós-Punk, para as mais underground. Ainda então, bandas da sub-cultura Gótica eram classificadas de ambas as formas. Mas posteriormente deixou-se o new wave para bandas com um visual mais colorido e para as bandas que adotaram um tendência mais sombrias acabou-se por usar o termo pejorativo gótico, que acabou pegando.
Toda a Estética Gótica inicial vai ser uma mistura Glam (androginia, poesia urbana e maldita, maquiagens pesadas, sonoridade rock básica, dandismo, etc), que também foram reforçados por uma influência do movimento new romantic dos anos 80, e a cultura Beat (poesia urbana e maldita, existencialismo e espiritualidade difusa, roupas escuras, acid rock, cool, jazz-rock, psicodelia, etc), ora tendo uma sonoridade mais pós punk, outra mais new wave. O termo foi usado durante a década de oitenta e na década de noventa também convencionou-se tirar o new e usar dark, dessa forma: Darkwave.
GRUNGES
Os concertos grunge eram conhecidos por serem diretos, com performances enérgicas. As bandas grunge rejeitaram as apresentações complexas e com alto orçamento de vários gêneros musicais, incluindo o uso de complexos arranjos de luz, pirotecnia, e outros efeitos visuais não relacionados com a reprodução da música. A atuação no palco era geralmente evitada. Em vez disso as bandas se apresentavam sem diferença das pequenas bandas locais. Jack Endino disse no documentário Hype!, de 1996, que as bandas de Seattle eram intérpretes inconsistentes ao vivo, uma vez que o seu principal objetivo não era ser artista, mas simplesmente "rock out".
As roupas comumente usadas pelos músicos grunge em Washington consistia de itens de brechós e típicas roupas (principalmente camisas de flanela) da região, bem como uma aparência geralmente desleixada. O estilo não desenvolve uma tentativa consciente de criar uma moda atraente; o jornalista musical Charles R. Cross disse: "Kurt Cobain era muito preguiçoso para lavar o cabelo", e Jonathan Poneman, da Sub Pop, disse: "Isso [roupas] é barato, durável e é uma espécie de intemporal. Também corre na contramão da estética toda chamativa que existia na década de 1980."
A região de Seattle foi onde começou o movimento grunge.
Seattle punk/metal banda The U-Men en Seattle, 1980s.
O som cru, distorcido e o feedback-intensivo de algumas bandas de noise rock tiveram uma influência no grunge. Entre elas estão o Killdozer, de Wisconsin, e a mais notadamente Flipper, de São Francisco, uma banda conhecida pelo seu lento e sombrio "noise punk."
BY CLASSIC ROCK
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